Educação e tecnologias digitais

A Resolução nº 156/2020 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx) foi aprovada no dia 12 de junho de 2020 e definiu os critérios para planejamento e execução das atividades acadêmicas emergenciais para os prováveis concluintes dos cursos de Graduação. A partir da necessidade de fomentar o conhecimento sobre o uso de ferramentas digitais e estratégias de ensino-aprendizagem e avaliação, a Pró-Reitoria de Graduação consolidou alguns materiais importantes para a implementação das atividades acadêmicas emergenciais na UFF.

Ambiente virtual de aprendizagem (AVA)

Acessibilidade

Ensino-Aprendizagem

Avaliação

Ferramentas de Videoconferência e Chat

Infográficos

Transcrição do chat das reuniões online

Manipulação de dados

WebCam

Videoaulas

Produção de vídeos

Ferramentas de Inteligência Artificial (IA)

Compartilhamento de Vídeos

Apresentações

Direitos autorais e licença Creative Commons

Repositório de imagens

Boas práticas para o ensino online

Boas práticas na participação de reuniões online

Armazenamento de arquivos e documentos nas nuvens

Acervos digitais e e-books gratuitos da UFF

Setores responsáveis pelo ensino remoto na UFF

Salas de videoconferência

Cursos não presenciais

Regulamentação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perguntas mais frequentes: 

O que é educação online?

De acordo com Edméa Santos (2009), “A educação online é o conjunto de ações de ensino-aprendizagem ou atos de currículo mediados por interfaces digitais que potencializam práticas comunicacionais interativas e hipertextuais”.

Assim, o uso dos Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA) como o Classroom, não se restringem a meros repositórios de materiais ou meios de entregas de trabalhos.

“A apropriação adequada dessas interfaces permite produzir conhecimentos num processo de autoria e co-criação. O AVA seria como uma organização viva, em que seres humanos e objetos técnicos interagem num processo complexo que se auto-organiza na dialógica de suas redes de conexões” (Santos, 2009).

Fonte: Boas práticas para o ensino online (Proiac)

Por que educação online não é educação a distância (EaD)?

“Nas práticas convencionais de EAD, temos a auto-aprendizagem como característica fundante, ou seja, o cursista recebe o material do curso com instruções que envolvem conteúdos e atividades, elabora sua produção individual retornando-a, via canais de feedback, ao professor/tutor. Assim, a aprendizagem é construída e mediada pelo material didático produzido à luz de um desenho instrucional. A instrução unidirecional é o centro do processo. O sujeito aprende solitário e no seu tempo e o material didático estático tem um papel muito importante” (Santos, 2009).

Na EAD, “A docência mediadora é substituída pela tutoria reativa, ou seja, em vez de arquitetar e mediar percursos de aprendizagem, os tutores apenas tiram dúvidas, referentes aos conteúdos apresentados nos materiais didáticos, quando são solicitados”.

Já na Educação Online, “Além da auto-aprendizagem, as interfaces dos AVAs permitem a interatividade e a aprendizagem colaborativa. O cursista aprende com o material didático e na dialógica com outros sujeitos envolvidos – professores, tutores e outros cursistas, através de processos de comunicação síncronos e assíncronos. A cibercultura se constitui de novas possibilidades de socialização e aprendizagem mediadas pelo ciberespaço e no caso específico da educação formal pelos AVAs” (SANTOS, 2009).

Assim, “o conhecimento não pode ser transmitido, deve ser construído no processo. Os materiais didáticos e as diversas tecnologias devem ser pré-textos para que novos textos sejam construídos” (SANTOS, 2009).

Fonte: Boas práticas para o ensino online (Proiac)

Qual plataforma usar?

Oficialmente, a UFF disponibiliza duas possibilidades de plataformas: o Moodle, gerido pelo CEAD, e o Classroom, disponível nas contas @id.uff.br.
● A abertura de turmas do Moodle deve ser solicitada ao CEAD/UFF (http://www.cead.uff.br/)
● As salas do Classroom podem ser abertas no sistema do Quadro de Horários da UFF pelo próprio docente ou pelas chefias departamentais.
● O Classroom tem um aplicativo que pode ser baixado e é mais fácil de ser acessado pelo celular (mobile friendly).
● Evite usar plataformas diferentes dessas duas no momento da pandemia. Lembre-se que os alunos também precisam se familiarizar com as diversas plataformas que forem usadas.
● Opte pela plataforma que o docente tiver maior familiaridade.

Fonte: Boas práticas para o ensino online (Proiac)

Como contabilizar a carga horária?

● Diferente das disciplinas presenciais, em que apenas o tempo em sala de aula é contabilizado, no online o tempo para realização das atividades, tais como a leitura de textos, e assistir os vídeos obrigatórios, devem contar na carga horária da disciplina.
● Alguns pesquisadores, como o Prof. Paulo Tomazinho, sugerem que, em uma aula remota, a maior parte das atividades sejam realizadas de forma assíncrona (70%) e apenas 30% seja de atividades síncronas. Uma sugestão de distribuição pode ser:
○ 30% de conteúdo assíncrono.
○ 40% de interatividade assíncrona.
○ 30% de interação síncrona.

Fonte: Boas práticas para o ensino online (Proiac)

Como evitar o conflito de horários?

● Combine, via coordenação de curso, com todos os demais docentes que oferecerão atividades remotas, horários que podem ser usados para atividades síncronas.
● Esse horário não deve ter a mesma carga-horária das disciplinas presenciais.
● Lembre-se, no máximo 30% da carga horária da disciplina deve ser síncrono.

Fonte: Boas práticas para o ensino online (Proiac)

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