Nos dias atuais, o sofrimento psíquico tornou-se uma realidade amplamente reconhecida e complexa, permeando diversas esferas da sociedade. A rápida evolução tecnológica, as pressões sociais, as mudanças nos padrões de trabalho e os desafios interpessoais são apenas alguns dos fatores que contribuem para um cenário onde o bem-estar mental muitas vezes é colocado à prova. No âmbito educacional, a pressão acadêmica e as expectativas elevadas podem resultar em um aumento da prevalência de distúrbios mentais entre os estudantes. A busca incessante por sucesso e a sobrecarga de responsabilidades muitas vezes contribuem para o adoecimento psíquico.
Nesse contexto desafiador, o Grupo de Estudos e Pesquisas Alteridade, Psicanálise e Educação - GAP(e) desenvolveu o projeto "Gato em Teto de Zinco Quente" com o objetivo de disponibilizar atendimento psicanalítico de forma on-line ou presencial através do acolhimento, acompanhamento, escuta e encaminhamento de pessoas em situação de extremo sofrimento psíquico. O projeto teve início em 2019 devido à preocupação dos pesquisadores com o crescente número de estudantes necessitando de apoio psicológico.
Devido à grande procura pelos serviços oferecidos pelo projeto, foi delimitado um número de 4 a 8 encontros por pessoa, seguido de um encaminhamento a outro profissional, se necessário. A professora Marília Etienne Arreguy, uma das líderes do GAP(e), explica que a continuidade do atendimento no grupo é realizada quando preciso: "Montei um grupo terapêutico para absorver essas pessoas que precisavam de mais de 4 a 8 encontros. Um grupo sólido que acontece todas às terças-feiras durante uma hora”, explicou a professora.
Os serviços do projeto “Gato em Teto de Zinco Quente” podem ser requerido por toda a comunidade acadêmica da UFF, professores, técnicos e estudantes tanto da universidade quanto do Colégio Universitário Geraldo Reis (COLUNI). Para acessar, basta entrar em contato pelo site: https://gape.uff.br/gato-em-teto-de-zinco-quente/
