UFF investe em novos recursos para acesso à internet da comunidade acadêmica

A Universidade Federal Fluminense avança em mais um projeto na área de tecnologia da informação, que vai garantir maior estabilidade no acesso à internet pela comunidade acadêmica. Desde 1998, quando a Rede de Dados da UFF (RedeUFF) foi criada, os investimentos no setor foram pouco expressivos, mas a partir de agora, a Universidade conta com dois enlaces de fibra óptica, cada um com 10Gbps, algo que possibilitará maior disponibilidade de tráfego e consequentemente a redução de ocorrências de possíveis falhas na rede.

A disponibilização de novo enlace de fibra óptica com 10Gbps, operado pela empresa K2, se tornou possível pelo intermédio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e do envolvimento direto do diretor-geral da RNP, Nelson Simões, que explica o processo: “Há tempos, a UFF e a RNP cooperam de forma muito próxima para o desenvolvimento tecnológico de redes no estado do Rio de Janeiro. O nosso último desafio vencido foi a nova conectividade à 10 Gigabit/seg Niterói-Rio, interligando os campi da UFF e as redes metropolitanas com o Sistema RNP em alta velocidade. Com o envolvimento de nosso provedor parceiro, a K2 telecom, passamos agora a utilizar uma fibra óptica exclusiva com grande capacidade de ampliação futura. Desde 2019, a reitoria da UFF vem promovendo esse projeto e nos apoiando em todos os âmbitos. Agora, graças ao trabalho conjunto das equipes técnicas da UFF e RedeRio, estamos felizes com esse resultado. Queremos agradecer a visão e o apoio que recebemos da UFF para fortalecer o Sistema RNP, pois trata-se de uma importante contribuição também para a rede acadêmica brasileira”, finaliza o diretor

Sobre a parceria com a RNP, o superintendente da Tecnologia da Informação Helcio Rocha comemora a iniciativa da gestão em firmar esse acordo e ainda destaca os bons frutos que já renderam: “A disponibilização do novo enlace de 10Gbps, que conecta a RedeUFF à RNP, é uma grande conquista para a nossa Universidade. Outra grande ação de destaque, oriunda do bom relacionamento e intermédio do professor Antonio Claudio junto à RNP, foi a contratação de empresa especialista em fibras ópticas para fazer a manutenção da nossa rede. É com muita satisfação que compartilhamos esses feitos e anunciamos a existência de dois enlaces de 10Gbps que operam juntos, para que a nossa rede tenha mais disponibilidade de tráfego e redundância de circuitos de forma automática”, reitera Rocha.

Futuramente, outras medidas serão adotadas para fortalecer a qualidade de conexão com a internet, como a inclusão de mais um enlace de 10Gbps, possivelmente com outra rota, via município de Magé, totalizando assim 30 Gbps em 3 circuitos de operadoras diferentes. Soma-se a isso, outra importante ação no que tange à aproximação da academia e a área de serviços: a criação de um grupo de trabalho, já em execução, com professores de diversas áreas de tecnologia da Universidade e técnicos da STI. O objetivo é a mensuração contínua de resultados e o desenvolvimento de novos projetos com foco na melhoria da infraestrutura de TI.

O propósito, com a execução de todas essas ações em conjunto,  é aumentar a robustez no acesso e reduzir o tempo de indisponibilidade dos serviços, como o que ocorreu no início desta semana, quando a RedeUFF (sistemas e sites) ficou temporariamente indisponível em virtude de falhas a 19 km da UFF, causado por ação de obras de terceiros. Como em situações similares, a STI acionou de imediato as empresas responsáveis e o fornecimento de internet foi restabelecido.

Uma das prioridades da gestão da Universidade, os investimentos na RedeUFF têm sido cada vez mais frequentes. Entre os anos de 2019 e 2021, foram injetados mais de 26 milhões de reais na área. Só no ano passado, cerca de 9% do orçamento institucional foi destinado a novos projetos de TI. Em plena conjuntura de corte de recursos das IFES, a UFF continua firme no seu propósito de oferecer um ensino de qualidade aos seus alunos e um ambiente de trabalho adequado aos seus servidores, especialmente nos últimos dois anos com a pandemia da Covid-19, em que novas estratégias foram implementadas para não inviabilizar as atividades acadêmicas e administrativas da Universidade.