Coordenação institucional da estratégia para enfrentamento da Covid-19 e do planejamento de retorno às aulas

A UFF tem trabalhado de forma articulada, transparente e coletiva no enfrentamento da doença Covid-19 desde sua confirmação no Brasil, sempre buscando agir com serenidade, assertividade e em consonância com as orientações das autoridades sanitárias e com base na ciência. Para avançar na estratégia de combate à Covid-19 e no planejamento do retorno às aulas, os gestores institucionais, nos diferentes níveis, organizam e articulam grupos de trabalho que analisam as condições e possibilidades em diversas frentes.

Histórico

No primeiro momento, ainda no início de março, diante do cenário de introdução do novo coronavírus no Brasil, o Gabinete do Reitor constituiu um GT de especialistas (GT COVID-19) para elaboração de um plano de contingência e para assessorar as decisões da administração central.  Além disso, estabeleceu o trabalho remoto para todos os serviços considerados não essenciais e adiou o início do semestre letivo.

No segundo momento, com a confirmação de um cenário de aumento de casos de Covid-19 em diversas regiões do País, a UFF suspendeu o calendário acadêmico por meio da Decisão CEPEx no 109, de 8 de abril de 2020; o GT COVID-19 concluiu a segunda versão do plano de contingência; iniciou-se um debate sobre formas de aprendizagem mediadas por ferramentas digitais e foi criado o GT CEPEx para planejar atividades acadêmicas emergenciais durante a pandemia e na pós-pandemia.

A terceira versão do plano de contingência já foi elaborada pelo GT COVID-19 com orientações gerais do ponto de vista sanitário. O GT CEPEx está preparando uma minuta para as atividades acadêmicas emergenciais, para deliberação na próxima sexta-feira pelo CEPEx.

Coordenação institucional e planejamento de futuro

Chegamos ao terceiro momento, em que ainda não é possível prever o retorno às atividades presenciais, mas é necessário pensar nas condições estruturais e funcionais da UFF frente a um dos maiores desafios da atualidade: como será o “novo normal”?

Todo esse processo é complexo, dinâmico, heterogêneo e deve ser construído com serenidade, diálogo e institucionalidade. Não há regra pronta, pois as incertezas para todas as universidades são muitas, mas confiamos no espírito de responsabilidade, coletividade e solidariedade de todos os integrantes da nossa comunidade.

A coordenação institucional de todas as iniciativas caberá ao Comitê de Governança, Controles, Gestão de Riscos e Integridade da UFF, o qual terá importante atuação na articulação dos demais GTs e das decisões do CEPEx, de modo a alinhar os interesses específicos e viabilizar a transição necessária a cada fase desse possível “novo normal”.

A função tática e operacional caberá ao Grupo Gestor de Apoio à Governança da UFF e se dará através da articulação dos relatórios e resultados dos seguintes Grupos de Trabalho: GT COVID-19, GT CEPEx, GT de Infraestrutura e Processos.

Para além das medidas emergenciais, das orientações sanitárias (GT COVID-19) e das medidas relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão (GT CEPEx), é fundamental pensar nas questões de infraestrutura e nas dinâmicas relacionadas a um possível retorno a atividades presenciais, seja ele parcial ou por completo. Com esse intuito foi estabelecido o GT de Infraestrutura e Processos, constituído por áreas estratégicas da administração e por um representante indicado por cada uma das unidades acadêmicas.

Considerando que a UFF se encontra em onze municípios do estado do RJ e em Oriximiná, no Pará, e que suas unidades apresentam diferentes perfis, torna-se necessário observar as especificidades de cada unidade, a situação epidemiológica do entorno, as questões relacionadas à infraestrutura local e as diferentes características dos campi. Nesse sentido, as unidades foram orientadas pela Administração Central a estabelecer GTs locais a fim de diagnosticar a sua realidade para as adaptações e complementações necessárias a partir das orientações gerais.

Com este conjunto de medidas e a definição de estratégias de articulação entre a gestão superior e os GTs, estamos conferindo maior institucionalidade às ações para enfrentamento deste momento adverso de forma transparente e democrática, com a fundamental participação das unidades acadêmicas e de toda a comunidade universitária.

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