Vídeo: OSN em Ação - CONTRABAIXO

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sex, 11/09/2020 - 12:00
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Composta por VÍDEOS MUSICAIS, esta atividade tem o objetivo de trazer para as redes sociais e demais plataformas audiovisuais as tradicionais Séries da OSN UFF.

Entre Julho e Setembro estão previstos 2 vídeos musicais por mês, lançados quinzenalmente, conforme ocorria com os concertos presenciais.

Sobre a obra
Santa Morena (Instrumental)

Sobre o compositor
JACOB DO BANDOLIM

Jacob Pick Bittencourt (Rio de Janeiro 1918 / 1969). Compositor, bandolinista, pesquisador. Quando criança, aprende a tocar gaita de boca. Aos 12 anos começa a tocar violino, mas não se adapta ao instrumento, substituindo-o pelo bandolim. Autodidata, dedica-se ao choro, influenciado pelo clarinetista Luís Americano.

Estreia no programa de rádio Hora do Amador Untissal, em 1933, com o Grupo do Sereno, executando o choro Aguenta a Calunga, de Attilio Grany. Em 1934, se apresenta tocando violão no Horas Luso-Brasileiras, da Rádio Educadora, e faz audição de fados no Clube Ginástico Português. Inscreve-se no Programa dos Novos Artistas, da Rádio Guanabara, e recebe a nota máxima do júri, formado por Orestes Barbosa, Francisco Alves, Cristóvão de Alencar e Benedito Lacerda, sendo então contratado para tocar no programa.

Paralelamente à carreira de músico, trabalha como vendedor, corretor de seguros, dono de farmácia e, nomeado por concurso público, escrevente juramentado da Justiça do Estado da Guanabara.

Em 1941, Jacob do Bandolim participa da gravação de Leva Meu Samba, de Ataulfo Alves, e Ai que Saudades da Amélia, de Ataulfo Alves e Mário Lago. Um ano depois, na Rádio Ipanema, toca com César Faria (pai de Paulinho da Viola), Claudionor Cruz (violões), Leo Cardoso (afoxé) e Candinho (bateria). Pesquisa a obra de importantes músicos brasileiros, como Anacleto de Medeiros, João Pernambuco, Sátiro Bilhar e Zequinha de Abreu.

Grava seu primeiro disco em 1947, pela Continental, com o choro de sua autoria Treme-Treme e a valsa Glória, de Bonfiglio de Oliveira. No ano seguinte lança sua valsa Salões Imperiais e o choro Flamengo, de Bonfiglio de Oliveira. O sucesso desse disco faz ressurgir seu interesse pelo bandolim. Ainda em 1948 grava o choro Remeleixo e a valsa Feia, ambos de sua autoria. Em 1949, lança seu choro Cabuloso e a valsa Flor Amorosa, de Joaquim da Silva Callado.

Trabalha na Rádio Nacional de 1955 a 1959.Seu destaque nessa emissora, contudo, é como produtor e apresentador do programa Jacob e Seus Discos de Ouro, no qual mostra aos ouvintes discos raros de seu próprio acervo. O maestro da emissora, Radamés Gnattali, compõe para Jacob a suíte Retratos, para bandolim e orquestra, em 1956, cujos movimentos homenageiam os músicos Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e Anacleto de Medeiros.

A partir de 1957, Jacob do Bandolim grava pela Victor, destacando os discos Choros Evocativos (1957), Chorinhos e Chorões (1961), Assanhado (1966), Era de Ouro (1967) e Vibrações (1967). Em 1968, faz show com Zimbo Trio, Época de Ouro e Elizeth Cardoso, no Teatro João Caetano, promovido pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS/RJ), com direção artística de Hermínio Bello de Carvalho, lançado pelo MIS em dois LPs. Em 1969, participa do disco Eterno Seresteiro, de Orlando Silva.

Músicos do Naipe de Contrabaixo da Orquestra Sinfônica Nacional UFF

Raul d’Oliveira
Natália Terra
Cláudio Alves
Damu Shiva
Gael Lhoumeau
Jorge Oscar
Lise Bastos

11 de setembro de 2020
Sexta
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Sigla do setor Autor
ceart Nathália Mendonça