E se o problema for o seu sono?

Você já teve a sensação de que seu sono nunca é o suficiente? Você já acorda cansado e passa o dia inteiro sonolento e sem energia? A edição do Comunica UFF Saúde do mês reúne dados sobre o tema e mostra como a UFF pode te ajudar, por meio da atuação da Coordenação de Atenção Integral à Saúde e Qualidade de Vida do Servidor (Casq/Progepe).

Esses sintomas aliados a problemas de concentração e memória, dores de cabeça pela manhã, mudanças de humor e irritabilidade e diminuição do desejo sexual podem ser indícios da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). A SAOS é um distúrbio respiratório caracterizado por episódios repetitivos de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores. Ela atinge cerca de ⅓ da população adulta que nem mesmo desconfia passar por esse transtorno, uma vez que é difícil identificar seus sinais.

Algumas das repercussões durante o sono são roncos, pausas na respiração, queda do nível de oxigenação, despertar frequente com a sensação de sufocamento ou falta de ar e aumento da frequência cardíaca. A longo prazo, a SAOS, se não tratada, pode desencadear outras doenças como o diabetes, refluxo gastroesofágico, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares (AVC, Arritmias, ICC e IAM).

O reconhecimento precoce desses transtornos impede a progressão e a evolução da doença. O exame que detecta a SAOS e o seu nível de gravidade é a polissonografia, que em muitos casos pode ser realizada na casa do paciente. Já o tratamento depende do número de obstruções por hora de sono, mas em geral inclui:

  • Mudanças de hábitos de vida (como redução de peso, exercício físico, higiene do sono);
  • Resolução de problemas anatômicos (como desvio de septo, pólipos nasais e mandíbula e maxilar curtos);
  • Utilização do aparelho CPAP (continuous positive air pressure) que é o tratamento padrão-ouro, só que em muitos casos, como não é feito um trabalho adequado de adaptação a terapia, há um abandono do uso do equipamento.

Para orientações sobre a apnéia do sono, entre em contato com a equipe da Divisão de Promoção e Vigilância em Saúde (DPVS): dpvs.casq.progepe@id.uff.br