UFF conclui estudo sobre demanda energética e economizará mais de 1 milhão de reais por ano

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Em junho de 2023, a UFF publicou uma Portaria com o objetivo de promover medidas de priorização de gastos no âmbito da universidade. A partir de então, a Superintendência de Operações e Manutenção (Soma) elaborou um relatório que analisa a demanda de energia elétrica contratada pelas unidades da universidade junto às concessionárias e a expectativa é de que, a partir das ações propostas pelo relatório, haja uma economia de cerca de 1,3 milhão de reais por ano.

Essa é mais uma iniciativa da UFF que prioriza a sustentabilidade financeira sem comprometer a excelência educacional, estando alinhada aos desafios orçamentários que a universidade pública brasileira vem enfrentando nos últimos anos. O objetivo é reduzir custos operacionais desnecessários e promover uma gestão estratégica e eficiente, que seja capaz de alocar os recursos de modo a priorizar a manutenção de uma oferta de ensino superior gratuito e de qualidade.

De acordo o reitor da UFF, professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, “essa iniciativa de adequar a contratação de demanda de energia elétrica representa um passo importante para a nossa universidade, pois está alinhada aos nossos princípios de eficiência de gestão e sustentabilidade com o objetivo de priorizar a inclusão social e a garantia da excelência acadêmica”, afirma.

Segundo o Superintendente da Soma, Mário Ronconi, “em linhas gerais, a ideia é eliminar o excedente de energia elétrica pago atualmente. Para isso, foi realizado um estudo nas faturas dos anos de 2022 e 2023 para avaliar o comportamento de consumo das unidades e fazer, assim, uma contratação de demanda mais adequada”, explica.

O custo com energia elétrica na UFF em 2022 foi de aproximadamente R$ 17,5 milhões. Ao analisar as faturas de energia elétrica nas unidades consumidoras da universidade, a equipe da Soma, liderada pela engenheira Amanda Loureiro, observou que existem locais com inadequação de demanda contratada, gerando custos desnecessários.

Com base nessa análise, a universidade já está solicitando via ofício a redução ou o aumento da demanda contratada para as concessionárias de energia elétrica locais, a fim de evitar ultrapassagens e subutilização nas unidades consumidoras. Caso não haja pendências técnicas, as concessionárias - Enel e Light - têm até 90 dias para realizarem as adequações solicitadas.