Criação de Mesa de Negociação Permanente da UFF deve promover diálogo entre sindicatos e Reitoria

Um espaço para debates e gestão de conflitos deve ser inaugurado em breve, na Universidade Federal Fluminense. Trata-se da Mesa de Negociação Permanente (MNP), que irá discutir as demandas e propostas dos sindicatos de servidores docentes e técnico-administrativos da UFF com os representantes da Reitoria.

De acordo com o coordenador da MNP, o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Túlio Franco, a proposta inicial de regimento já foi apresentada aos sindicatos para avaliação, no início de janeiro. A expectativa é que o regimento final seja aprovado em março, quando a MNP deverá ser oficialmente instituída. 

O propósito, segundo o coordenador, é que a Mesa possa tratar temas relacionados ao “mundo do trabalho na UFF”, desde organização do serviço, jornada, contratos, condições de trabalho, qualidade de vida do servidor, cursos de formação e quaisquer outras questões que se refiram à vida universitária. 

Dentre os objetivos e finalidades da nova instância, estão também a melhoria dos serviços prestados à comunidade interna e externa à UFF, a negociação da pauta dos servidores com a administração da universidade, e a discussão de assuntos referentes ao desenvolvimento institucional. 

O projeto em andamento prevê a criação de duas bancadas fixas. A bancada sindical seria formada por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF (Sintuff) e por representantes da Associação de Docentes da UFF (Aduff). Já a bancada da Reitoria seria representada pelo pró-reitor de Gestão de Pessoas, coordenadores dessa pró-reitoria e o chefe de Gabinete.

A ideia é que sejam formadas três mesas de discussão. A mesa geral, constituída por representantes da universidade e dos dois sindicatos, terá uma reunião ordinária realizada mensalmente para tratar de pautas previamente estabelecidas. Haverá, ainda, duas mesas setoriais direcionadas para discussão de temas de interesse específico de cada categoria de servidores da UFF. De acordo com a proposta de regimento já submetida aos sindicatos, a intenção é que as decisões da Mesa sejam obtidas sempre por consenso, sem a necessidade de votação. 

A Mesa também irá funcionar como um dispositivo de gestão de conflitos e de inserção dos trabalhadores nas causas da UFF. “Queremos debater as coisas do mundo do trabalho, mas também envolver os trabalhadores no desenvolvimento institucional da universidade”, destacou Túlio Franco. 

Para o coordenador, a existência de um espaço de debate vem ao encontro dos propósitos e valores firmados pela administração da UFF. “A criação da Mesa é um passo fundamental para ampliar a democracia, a transparência e o diálogo entre a administração da universidade e os servidores docentes e técnico-administrativos. A UFF dá o exemplo à comunidade universitária e também a outras instituições de ensino de um modo institucional de se relacionar com os setores”, frisou. 

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