Evasão no Brasil, Região Sudeste e na UFF

Considere a situação:

Uma instituição de ensino superior - IES registrou 12.000 alunos matriculados em 2013. Destes, 2.000 concluíram seus cursos neste ano.

A IES espera então iniciar o ano de 2014 com cerca de 10.000 alunos..
Durante o ano de 2014 esta mesma IES contabilizou a matrícula de 13.500 alunos dos quais 4.500 eram alunos novos. Ao descontar os calouros a IES registrou então 13.500 – 4.500 = 9.000 alunos, ou seja 1.000 alunos a menos do que o esperado.

Com 1.000 alunos a menos do que os 10.000 que eram esperados, a IES apresentou uma taxa de evasão, de 2013 para 2014 de 10%

Visando deduzir uma fórmula que permita o cálculo da Evasão em qualquer ano, com os elementos descritos podemos afirmar que o Percentual de alunos que NÃO se evadiram entre 2013 e 2014 é:

Não podemos nos limitar a quantificar a evasão e deduzir sua fórmula. É preciso procurar entender as causas para tomar medidas visando sua redução. A evasão dos 1.000 alunos da IES do exemplo pode ser dividida em 3 grandes tipos:

1. Quando o aluno muda de curso continuando na mesma IES;
2. Quando o aluno continua no mesmo curso porém em IES diferente;
3. Quando o aluno resolve interromper seus estudos se evadindo do Sistema de Ensino Superior.

Infelizmente, a evasão do terceiro tipo é a que ocorre com maior frequencia. Os estudos que foram realizados pelo FORPLAD entre as IFES nos permitem confirmar conclusões bem conhecidas:

• As menores evasões ocorrem em cursos como Medicina, Odontologia e Medicina Veterinária;
• As maiores evasões ocorrem em cursos fortemente vinculados as Licenciaturas (por exemplo) como Matemática, Física e Química;
• A evasão é inversamente proporcional ao nível de exigência de entrada no curso. Assim, os cursos que apresentam as menores notas de corte geralmente registram as maiores evasões.

Outros Indicadores