Educador analisa currículo docente e educação guarani

Com a chegada das escolas não indígenas às aldeias, a infância guarani sofreu alterações. Devido a esse encontro cultural, foi necessário não só avaliar os impactos da escolarização, mas também pensar na formação curricular dos docentes. Esse é o ponto central debatido por Domingos Nobre em "Entre a escola e a casa de reza", lançamento da Eduff.

Tradicionalmente caracterizada pela oralidade e pelo respeito aos mais velhos, a educação guarani incentiva o esforço pessoal, a curiosidade e a experiência. Os adultos não interferem na vivência das crianças: a eles, cabe aconselhá-las, conversar e acompanhar o cotidiano. Essa concepção difere do projeto normativo geralmente aplicado nas escolas ocidentais, o que motiva a adaptação entre as duas culturas. "Enxergar a escola como um espaço para realização de um 'diálogo intercultural' tem sido uma das estratégias para a correção dos 'erros' cometidos nas relações de contato feitas anteriormente", afirma Nobre.

Sobre o autor
Domingos Nobre é professor adjunto e vice-diretor do Instituto de Educação de Angra dos Reis, Universidade Federal Fluminense (UFF), com graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Estado de Minas Gerais e especialização em alfabetização pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre e doutor em educação pela UFF, realizou pós-doutorado no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas.

 

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