Direção do Huap participa de audiência no Cremerj sobre a crise financeira dos hospitais universitários

A direção do Hospital Universitário Antonio Pedro ( Huap /UFF) a convite do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) participou na última sexta-feira, 27, da audiência pública sobre a situação dos hospitais universitários federais. O objetivo do encontro foi debater medidas para solucionar os problemas causados nessas unidades, principalmente, pela falta de financiamento. Estiveram presentes os dirigentes dos hospitais Clementino Fraga Filho (UFRJ) e Gaffrée e Guinle (Unirio), além do Hospital Estadual Pedro Ernesto (Uerj).

O diretor-geral do Huap, Tarcisio Rivello esteve acompanhado do diretor médico do Huap, Haberlandh Sodré Lima. O diretor-geral relatou que em outubro suspendeu todas as internações e cirurgias que não são de emergência por falta de verba. Ele contou que os repasses para a unidade vêm sendo reduzidos, impactando diretamente nos atendimentos e na realização de cirurgias.

“A crise vem de longa data. Em 2013, o Huap recebia R$ 50 milhões em repasses por ano. Atualmente, são R$ 36 milhões para custear todas as despesas anuais, entretanto, o preço dos insumos só aumentou. Não podemos permitir que quem presta a assistência e quem recebe fique prejudicado. Temos que encontrar uma solução”, afirmou Tarcisio.

“A situação dos hospitais universitários é caótica. Precisamos de uma política financeira que garanta a assistência médica, a formação de recursos humanos e as pesquisas. Mesmo que exista crise econômica, temos que garantir o atendimento à população. Vamos denunciar por todos os meios, porque a crise não justifica a suspensão desta fonte de financiamento”, declarou o presidente do Cremerj, Pablo Vazquez.

No encontro, ficou decidido: agendamento de audiências públicas com Ministério da Educação, com o Ministério da Saúde, com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) do Rio de Janeiro e com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; e realização de mobilizações no entorno das unidades. A audiência também contou com a participação dos Sindicatos dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) e de Niterói, São Gonçalo e Região; de parlamentares; do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ); e representantes das comissões de Saúde da Câmara Municipal e da Alerj e da Comissão Nacional de Seguridade Social e Família.

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